As alterações que o mundo digital passa já alcançam as próprias técnicas e definições deste universo. Num primeiro momento, quando os sites eram criados para tomarem espaço e garantir a presença das empresas nas teias da web, a arquitetura de informação entrava como um elemento de estruturação de conteúdo e de organização da informação. Porém demorou até que a arquitetura de informação ocupasse o espaço devido e a atenção que necessita nos projetos de ambientes digitais.
Hoje esta competência já faz parte dos projetos de ambientes digitais e a própria profissão é a forma como muitos jovens se aproximam da realidade dos projetos e construção dos ambientes. Se antes a arquitetura de informação era objeto de evangelização, hoje ela é uma necessidade básica em qualquer ambiente digital que começa a ser estruturado.
Mas agora é hora de dar um passo adiante. A arquitetura de informação não é mais o diferencial nos ambientes digitais. Novas necessidades para entender e planejar os ambientes digitais ganha espaço. De um lado, os instrumentos colaborativos e a participação, também possível coma evolução tecnológica, gera a necessidade de estruturação da Arquitetura de Participação. Essa necessidade é tamanha, que temos uma metodologia ara este planejamento, aqui na Feed Consultoria, chamada de metodologia de Arquitetura de Participação.
De outro lado, a relação das pessoas com as informações dos ambientes digitais estão modificadas. Se antes bastasse um site com páginas fixas para conhecer as instituições e acessar o dado necessário, hoje as informações são mais dinâmicas, existem fluxos de informação diferenciados e o conteúdo é transorganizacional. A disposição de conteúdos e informações hoje é básica, pois temos a necessidade de haver a relação entre usuários, entre conteúdos, entre perfis e entre conhecimentos.
Hoje a gestão do conhecimento se dá menos no discurso acadêmico e mais na prática, através dos ambientes digitais. Os processos, conteúdos, perfis, regras e estruturas, precisam ser determinados nos mapas informacionais. De fato, o mapa do site dá espaço, agora, ao mapa informacional, ou “infomap”.
Este mapa mostra o fluxo do conhecimento, que ocorre nas instituições mais modernas. É este fluxo o objeto do Infomap. Nessa visão mais atualizada, os fluxos de informação seguem os fluxos dos conteúdos internos à empresa. Assim, todo contexto do conteúdo (ou seja, o que se sabe na empresa), a narrativa do conteúdo (de que forma tudo que é dito é registrado) e também todo o conteúdo (tudo o que é escrito na empresa), precisa ser elaborado, pensado e organizado nos infomaps.
Assim, podemos destacar que o Infomap é focado nos serviços de informação, no estabelecimento dos repositórios de conteúdo explícito, no uso corrente e arquivamento ou descarte da informação gerada e consumida nas instituições, além de possibilitar o tratamento de informações.